Passadeiras no cruzamento da Ciclovia com a N206 junto ao apeadeiro de Outiz

Código da proposta: IP-2025-01-8
Este é um exemplo de uma proposta especifica e um pouco mais elaborada
(EDITADO: a proposta foi alterada para acomodar as sujestões colocadas nos comentários por mmeireles88)
O cruzamento entre a ciclovia Famalicão-Póvoa e a estrada N206, junto ao apeadeiro de Outiz, representa neste momento um dos desafios mais perigosos desta ciclovia (infelizmente não o único). O que propomos aqui é a implementação de passadeiras e semáforos de modo a que esta travessia se torne mais segura, quer para as bicicletas e outros veículos de mobilidade suave, como para quem circula a pé, incluindo pessoas de mobilidade reduzida e crianças.
O ficheiro PDF anexo detalha com mais imagens as duas propostas alternativas.
A situação atual
Nas imagens pode-se ver a ciclovia (na diagonal de cima para baixo) junto ao recém restaurado apeadeiro de Outiz com o laranja do seu novo telhado ainda brilhante. A ciclovia atravessa a estrada nacional 206 (esquerda-direita) numa diagonal atabalhoada, dificultando quem circula na ciclovia e de quem circula na estrada.
Na imagem de 2018 percebemos que a travessia antiga era mais clara, mas nem por isso mais segura.
Na atualidade, a travessia passa normalmente por atravessar para o triângulo pintado na estrada e daí para o outro lado e continuação da ciclovia, sem contar com passadeiras ou qualquer marcação. Alguns ciclistas optam por atravessar a estrada em frente ao apeadeiro (Rua Comendador Costa e Sá) e seguir a faixa de rodagem até ao cruzamento de modo a atravessar perpendicularmente, mas esta não é uma hipótese viável para quem circula a pé. A passadeira que se vê do lado direito da imagem também não é uma alternativa viável para quem circula na ciclovia pois entre esta e a passadeira não há passeio, apenas um rego de escoamento de águas.
De notar ainda que a única sinalização de alerta na N206 é um sinal de saída de ciclistas e apenas no sentido Póvoa-Famalicão (na imagem, da esquerda para a direita). No sentido inverso há apenas sinalização de alerta para a passadeira dando a entender erradamente que é seguro a partir daí.
As propostas
A proposta preferencial, obriga à aquisição de uma pequena faixa contigua à estrada (a laranja), no entanto este modelo permite atravessar a estrada na perpendicular, ou seja de forma mais curta, rápida e segura. (Uma variante ainda mais extrema seria colocar uma única passadeira no sítio onde se vê o semáforo da direita, evitando assim a dupla travessia, no entanto esta hipótese obrigaria a ainda mais obras e aquisição de faixas de terreno).
A Proposta n.º 2 evita o uso do terreno assinalado e mantem a travessia diagonal, no entanto com marcações e segurança acrescida. Esta será uma obra mais barata e mais rápida de executar.
A sinalética
O incremento de segurança na travessia deverá incluir:
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Passadeiras pintadas e bem visíveis para peões e para velocípedes. Preferencialmente deve ser pintada a faixa de ciclovia no tom vermelho alaranjado habitual, de modo a demarcar ainda mais a passagem.
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Um triângulo intermédio bem demarcado como uma zona de segurança clara para quem está a fazer a travessia, por exemplo pintando no tom vermelho alaranjado habitual.
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Sinalética de redução de velocidade.
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Lombas de redução de velocidade de ambos os lados do cruzamento, ou mesmo uma sobrelevação da zona de passagens.
Aplicando-se os semáforos, estes devem ser operados por sensores automáticos dando prioridade ao trânsito na ciclovia aos fins de semana, e prioridade ao trânsito na N206 em horários de ponta, embora com tempos de espera razoáveis.
Os semáforos assinalados nas imagens como sendo para bicicletas, deverão ser para bicicletas e peões simultaneamente.
Noutros locais
A mesma lógica poderá ser adaptada para outros cruzamentos de risco, como o do Louro ou o de Cavalões.
As marcas não podem ser as do desenho, são outras as de passagens de velocípedes. Ou pelo menos não podem ser só as de passagem de peões, tem de ter também uma passagem para velocípedes.
Eu apertava mais o entroncamento, para reduzir velocidades e obrigar a que se efetuassem os ângulos de viragem a uma velocidade mais baixa.
Eventualmente ponderava até uma sobrelevação da zona de passagens
São excelentes observações e sugestões. Felizmente a plataforma ainda nos deixa editar a proposta, pelo que tentamos acrescentar as suas sugestões. Obrigado!